QUERIDOS SEGUIDORES

sexta-feira, 25 de março de 2011

A SALA DE RECURSOS FUNCIONA...

SALA DE RECURSOS: O melhor recurso é o CARINHO...

Este ano a Escola Municipal Monteiro Lobato está ofertando o atendimento da SALA DE RECURSOS.Contando com trabalho da Professora Cris Vaccari,que de maneira lúdica e dinâmica vem restaurando a autoestima e contribuindo para o aprendizado das crianças que apresentam déficit de aprendizagem,transtornos de atenção , conduta, e TDAH.A Professora prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares.O trabalho na Sala de recursos é lento e contínuo,porém apresenta excelentes resultados a longo prazo.Na Sala de Recursos o trabalho é feito a partir das intervenções sugeridas pela Avaliação Psicoeducacional além da Sondagem feita pela professora da Sala de Recursos.
O objetivo da sala de recursos é promover e favorecer a aprendizagem do aluno visando o desenvolvimento global,valorizando habilidades, competências, avanços, resgatando a auto-estima e possibilitando o crescimento educacional voltados as dificuldades e necessidades individuais.As crianças são atendidas durante 4 horas por semana divididas em 2 dias. Sempre buscando o desenvolvimento da criança em parceria com os professores da sala regular.
Na sala de recursos a utilização de materiais alternativos é fundamental para o resgate dos conteúdos defasados : Jogos pedagógicos;Blocos lógicos;Sucata (tampinhas, palitos,etc); Folheto de mercado;Material dourado;Fita métrica;Relógio;Dados; Materiais recicláveis,Xerox ou Material impresso,Massinha,Histórias em quadrinhos, Poema,Versos,Figuras,Escrita no quadro,na areia,no chão,etc..Exposição oral de fichas, livrinhos de historinhas infantis, códigos,recortes de jornais, revistas e outros meios gráficos de leitura;Produção de textos através de som corporal,mímicas ,oralidade gestos,frases,desenhos,sequencia;Uso do espelho;Atividades de pesquisa coletivas e individuais; Utilização de Materiais paradidáticos elaborados pela professora e pelos próprios alunos(caça palavras,palavras cruzadas, trilhas, joguinhos, memória,dominós etc..)Dramatizações;Musicalidade;Registro no caderno;Ilustrações;Desenhos; Painéis; Cartazes;Fotos.
A avaliação segue obedecendo os requisitos:
• Verificar a participação do aluno nas atividades propostas;
• Verificar se o aluno lê e escreve associando seu significado, observar a compreensão e INTERPRETAÇÃO dos aluno em relação aos textos lidos;
• Observação individual direcionada ao aluno;
• Compreensão do aluno em relação aos conteúdos propostos;
• Produção de textos oral para a organização correta de suas idéias e escrita para avaliação formal;
Um Breve resumo do trabalho pode ser contemplado no Blog e Orkut da Professora Cris Vaccari
Visite:
Orkut:Cris Vaccari Crica
Blog:Educano com Arte:
http://criseducando.blogspot.com/

Texto:Profª Cris Vaccari




































terça-feira, 22 de março de 2011

TRANSTORNO DE CONDUTA


Diagnóstico
Basicamente consiste numa série de comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais. Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem apresentam sofrimento psíquico por atos moralmente reprováveis. Assim o comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade anti-social na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima.
Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.

Característica
na juventude. Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima.
Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.

Curso
Tem sido observada uma tendência a se tratar de um problema duradouro que inicia na infância podendo chegar à idade adulta. Como é um transtorno relativamente novo não se pode afirmar cientificamente que durará a vida toda. Por enquanto tem se verificado que quanto mais precoce o início, maior a gravidade e tendência a durar ao longo da vida. Os sintomas mais leves como mentiras, falta às aulas podem preceder comportamentos mais graves como agressões físicas ou abuso de drogas. O desinteresse escolar e o próprio comportamento desviante levam ao fracasso acadêmico, tornando o futuro dessas crianças ou adolescentes mais limitado. O encontro com outras pessoas com o mesmo perfil pode ocasionar na formação de gangues, o que significa um primeiro passo na direção de atividades ilegais em grupo. Nesse caso as companhias podem precipitar as atividades delinqüentes.
Alguns eventos da vida favorecem a permanência do comportamento desviante, outros o atenuam. O ambiente escolar tanto pode incentivar como inibir, dependendo de suas características. Constata-se que uma boa escola faz diferença para a educação e formação dos adolescentes e crianças. Igualmente o suporte familiar e o envolvimento afetivo. A identificação com uma pessoa de boa índole tanto pode atenuar o comportamento como precipitar e aprofundar um comportamento patológico quando o parceiro afetivo age nesse sentido.
Um ciclo vicioso entre gerações é observado no ambiente anti-social do transtorno de conduta. Filhos de pais anti-sociais tendem a ser anti-sociais que por sua vez tendem a educar filhos anti-sociais perpetuando o ciclo. Não há evidências suficientes para se afirmar que esse problema seja mais genético do que ambiental, ou o contrário. Os estudo mostram influência genética, mas isso apenas não é suficiente para fazer surgir o transtorno de conduta.

Comorbidade
As crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam também mais do que outras pessoas na mesma faixa etária, incidência de transtornos mentais. O mais freqüente é o déficit de atenção com hiperatividade, estando presente em aproximadamente 43% dos casos, os transtornos de ansiedade e obsessivo-compulsivos em 33% dos casos. O abuso de substâncias psicoativas também é mais elevado dentre os adolescentes com transtorno de conduta.

Tratamento
Os tratamentos citados na literatura não apresentam respostas satisfatórias, mas alguma melhora do comportamento é possível de ser obtida com uma intervenção em diferentes áreas. Psicoterapia individual, uso de medicação para os sintomas mais proeminentes, psicoterapia familiar, orientação de pais, treinamento dos envolvidos no trato direto como os professores. Abordagens isoladas como psicoterapia individual dificilmente surtirão algum benefício.


Última Atualização: 15-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 02 Liv 20

FONTE:http://www.psicosite.com.br/tra/inf/conduta.htm

sábado, 12 de março de 2011

TRANSTORNO BIPOLAR



Como categorizado pelo DSM-IV e pelo CID-10, o transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR
(PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA)
Sinônimos e nomes relacionados:

Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor.

O que é a doença bipolar do humor:
O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.
O que causa a doença bipolar do humor:
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.
Como se manifesta a doença bipolar do humor:
Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas.

A MANIA (eufórica) é caracterizada por:
Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
Agitação, inquietação física e mental;
Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
Otimismo e confiança exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
Idéias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade física e/ou verbal;
Insônia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.

* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;
* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.

A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por:
Humor melancólico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
Inquietação ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.


* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.

O ESTADO MISTO é caracterizado por:
Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;


* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.

De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:
Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.
Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.
Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.
A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.
Como se diagnostica a doença bipolar do humor:
O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.
Como se trata a doença bipolar do humor:
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor.Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento.

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?419

sábado, 5 de março de 2011

EU no CARNAVAL.hihih

CARNAVAL










quinta-feira, 3 de março de 2011

ESTOU PARTICIPANDO

quarta-feira, 2 de março de 2011

APRENDIZAGEM LENTA...DIAGNOSTICO???



A Criança de Aprendizagem Lenta
O que o professor precisa saber?
Como diagnosticar?
Como intervir?

As causas do não aprender podem ser diversas, é necessário reconhecer que não é tarefa fácil para os educadores compreenderem as causas desse “não aprender.
Muitas vezes as crianças de aprendizagem lenta são rotuladas como alunos sem solução e vítimas de uma desigualdade social.
São inúmeros os problemas que encontramos durante o processo escolar. Em alguns momentos,alguns são próprios da faixa etária, outras, no entanto, nos mostram que uma ou várias habilidades não foram adquiridas adequadamente e que podem estar afetando o aprendizado, outras são originárias de lesões cerebrais.
Assim teríamos:
Distúrbio/Transtorno: Um problema de origem neurológica ou genética. Anormalidade patológica por auteração violenta na ordem natural”. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças-10, elaborado pela Organização Mundial de Saúde usado para indicar a existência de um conjunto de sintomas oucomportamentos clinicamente reconhecível associado, na maioria dos casos, a sofrimento e interferência com funções pessoais.
Dificuldades: Um problema de origem cognitiva, psicopedagógica. Baixo rendimento escolar em decorrência defatores isolados. Participariam dessa conceituação atrasos no desempenho escolar por falta de interesse,inadequação metodológica, situação sócio-cultural.
Problema: De origem emocional. Baixo-conceito de si próprio, não buscam o sucesso, minimizam o valor do
esforço e tendem a ser pessimistas no resultado escolar, falta de acompanhamento escolar, falta de interação social.
Acompanhar e avaliar o procedimento do educando resgatando as dificuldades em aprender, é oprimeiro passo em buscar condições favoráveis ao educando para minimizar o alto índice do fracasso escolar.
Diante dessa problemática, sentimos a necessidade de irmos em busca de subsídios que possam nos auxiliar e enriquecer nosso trabalho e, assim, abrirmos caminhos para uma educação melhor.
Precisamos assim identificar a causa da dificuldade, combater e tratar.
A aprendizagem escolar precisa ser um processo natural e prazeroso e se a criança não sentir isso é porque existe algo errado.
Quando não compreendemos o insucesso escolar das crianças, atribuímos valores morais e sociais sem perceber que isso provoca sofrimento.
Precisamos mostrar para estas crianças que suas dificuldades têm nome, tem uma razão e uma solução. Não deveríamos culpar a criança em suas dificuldades, mas sim proporcionar condições para suas realizações.
São muitas crianças com dificuldades na aprendizagem que apresentam problemas de
comportamento como: hiperatividade, falta de interesse, dificuldades em seguir instruções, imaturidade social,dificuldades em conversar, inflexibilidade, falta de organização, distração, falta de coordenação, impulsividade...
Quando estas dificuldades não são entendidas, pais e professores se convencem de que a criança não presta atenção e que não quer cooperar. Muitos são os casos de estudantes que se sentem frustrados edesistem de aprender. Questionam a inteligência, ficam furiosos, tornam-se ansiosos e deprimidos, geralmente
ficam isolados socialmente e tem auto - estima baixa.
Muitos pais tentam superar estes problemas, pois os filhos se mostram inteligentes, mas se deparam com obstáculos na escola. Vários são curiosos e sentem vontade de aprender, mas são inquietos e não prestam atenção, o que torna difícil uma explicação.Uma criança que se vê de forma negativa, não tem confiança em si e se sente incapaz de enfrentar situações novas, mesmo antes de começar uma tarefa, muitas vezes já desanima, achando que será mal sucedida.
O papel do professor e dos pais é muito importante, suas atitudes ajudam a construir as crianças ou construir imagens positivas ou negativas de si mesmas, aumentando ou diminuindo sua motivação.
Os professores têm a obrigação e o dever de comunicar a coordenação da escola e esta aos pais, por escrito, através de um relatório, quais dificuldades de aprendizagem que a aparecem em sua sala de aula, esse relatório deve abranger aspectos globais das diversas áreas do conhecimento. Essa postura facilita o encaminhamento da criança a um especialista que, ao tratar do insucesso escolar, tem condições de orientar o professor a lidar com o aluno.
Atitudes do Professor: Para auxiliar um aluno que vem apresentando alguma dificuldade, o professor deve:
! Aceitá-lo como ele é; Encorajá-lo sem ser muito crítico; Apresentar sugestões positivas;
! Incentivar o companheirismo e a aceitação do aluno pela classe; Dar-lhe segurança;
! Procurar descobrir suas aptidões; Não fazer comparações, pois cada aluno tem um ritmo próprio de amadurecimento e suas descobertas são individuais.
Família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano; são marcos de referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na
formação do sujeito.
No processo de Alfabetização.........
Nesse processo, a criança que apresenta dificuldades na linguagem oral pode ter problemas para relacionar-se ou integrar-se em seu grupo. Se não conseguem entendê-la, normalmente será alvo de gozações ou de exclusão o grupo, que provavelmente repercutirá no seu rendimento escolar global. Em alguns casos, se a criança apresentar alteração na fala (trocas, omissões ou distorções) estas poderão se refletir em sua escrita espontânea.
Quando devemos nos preocupar? Quando comparada a outras de sua faixa etária chama atenção nos seguintes itens:
Com relação à linguagem oral
- Não apresenta intenção para se comunicar;
- Não respeita ou não percebe situações de diálogo, ou recusa-se a participar de situações que há necessidade de expressar-se como: rodas de conversa, dramatizações, leituras em voz alta etc.
- Utiliza uma ou duas palavras em vez de construir frases ou quando se expressa com frases estas são simples, com vocabulário pobre e erros de concordância que já não deveriam acontecer na sua idade ou constrói frases confusas com grande número de palavras para expressar uma idéia.
- Repete as palavras do adulto como eco ou recorre aos gestos indicativos com o dedo, olhar ou expressões de rosto;
- Usa palavras reduzidas ou onomatopéias, como por exemplo: au-au para mostrar qualquer animal
- Omite, acrescenta ou altera a pronúncia de alguns sons das letras por exemplo: chocolate- socolate; gato cato,
pipoca - poca...
-Apresenta hesitação na fala;
- Sua voz é rouca ou nasalizada, ou com alterações na entonação ou ritmo;
- Denota alterações relacionados aos órgãos articulatórios: lábios, língua, dentes, céu da boca, bochechas que dificultam a articulação de algumas sílabas, ou que refletem na alimentação, recusando comer alimentos sólidos ou necessitando ingerir líquidos durante a alimentação;
- Apresentam respiração bucal, que muitas vezes interferem no próprio comportamento da criança. Respiração
bucal leva a criança a hiperatividade e a dispersão que são notados mais frequentemente na sala de aula.
Com relação a escrita:
A maioria das crianças conseguem ser alfabetizadas dentro dos prazos previstos, o que não significa que seja um processo simples.
- Não reconhece as letras
- Apresentam resistência a leitura, à escrita, ou a ambas
- Lentidão para reproduzir graficamente as letras aprendidas; ou reproduz em espelho.
- Tem resistência a leitura, à escrita, ou a ambas
- Lentidão para reproduzir graficamente as letras aprendidas ou reproduz em espelho;
- Troca algumas letras : p/b; f/v; g/q; d/t; ch/j; b/d; p/q
- Caligrafia é incompreensível ou apresenta tensão muscular exagerada que faz a criança se queixar de dores na mão, braços e ombros;
- Quando lê ou escreve, omite, troca, distorce, junta ou separa letras ou palavras;
- Diante das situações de leitura/escrita apresenta reações como sono, dor de cabeça ou de barriga, dispersão etc.
- Dificuldade em reproduzir texto já lido ou de redigir (apresentando dificuldades na organização das idéias,
seqüência lógica etc ).
Com relação a Problemas Visuais Perceptuais:
• Dificuldade de distinção de vários formatos e tamanhos;
• Dificuldade de colorir, escrever e recortar;
• Falta de estabilidade no uso das mãos; trocando a direita e a esquerda muitas vezes para realizar uma tarefa;
• Letras e palavras ao contrário.

Docente Esp.)Juliane Feldmann
Pedagoga/Psicopedagoga Clínica
E-mail: psicojuliane@terra.com.br
 
^