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terça-feira, 30 de abril de 2013

RELÓGIOS: MEDIDAS DE TEMPO

Medidas de tempo

É comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo:
Qual a duração dessa partida de futebol?
Qual o tempo dessa viagem?
Qual a duração desse curso?
Qual o melhor tempo obtido por esse corredor?
Todas essas perguntas serão respondidas tomando por base uma unidade padrão de medida de tempo. A unidade de tempo escolhida como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.

Segundo

O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano dá origem ao dia solar.
O segundo (s) é o tempo equivalente a do dia solar médio.
As medidas de tempo não pertencem ao Sistema Métrico Decimal.

Múltiplos e Submúltiplos do Segundo
Quadro de unidades
Múltiplos
minutos hora-dia
min/h/d
60 s 60 min = 3.600 s 24 h = 1.440 min = 86.400s
São submúltiplos do segundo:
décimo de segundo
centésimo de segundo
milésimo de segundo

Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2 h 40 min. Pois o sistema de medidas de tempo não é decimal.
Observe:

Medidas de tempo
Outras importantes unidades de medida:
mês (comercial) = 30 dias
ano (comercial) = 360 dias
ano (normal) = 365 dias e 6 horas
ano (bissexto) = 366 dias

semana = 7 dias
quinzena = 15 dias
bimestre = 2 meses
trimestre = 3 meses
quadrimestre = 4 meses

semestre = 6 meses
biênio = 2 anos
lustro ou qüinqüênio = 5 anos
década = 10 anos
século = 100 anos
milênio = 1.000 anos

























segunda-feira, 8 de abril de 2013

SINDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL!

A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno. Sintomas O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome. Diagnóstico O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico. Tratamento O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas. Recomendações * Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout; * Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema; * Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_burnout

quinta-feira, 4 de abril de 2013

PSICOPATOLOGIA DO PRÉ-ESCOLAR

Mais uma importante colaboração. Dr. Fábio Barbirato fala-nos sobre a Psicopatologia no Pré-Escolar. PSICOPATOLOGIA DO PRÉ-ESCOLAR Gabriela Macedo Dias Fábio M. Barbirato Nascimento Silva Segundo Thomas Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH) norte-americano, os sintomas e transtornos psiquiátricos “começam cedo na vida e são crônicos”1. Evidências crescentes nos mostram que crianças em idade pré-escolar (entre 3 e 6 anos de idade) podem apresentar graves problemas de saúde mental, interferindo no seu desenvolvimento emocional. Estimativas sugerem que 10 a 15% das crianças menores de 6 anos sofra de algum problema emocional ou comportamental2. No entanto, ainda há uma grande resistência na aplicação de diagnósticos psiquiátricos para essa população. Muitos pesquisadores e clínicos questionam se é possível, e até mesmo desejável, diagnosticar distúrbios psiquiátricos em crianças pré-escolares3. Egger e Angold4 citam algumas das preocupações: 1. o rápido desenvolvimento (físico, comportamental, emocional e cognitivo) nesse período, que impossibilitaria a identificação de sintomas válidos e confiáveis para o diagnóstico; 2. a possibilidade de alterações transitórias do comportamento serem classificadas como sintomas patológicos; 3. o fato de que os sistemas classificatórios atuais (DSM-IV e CID-10) não consideram as variações do desenvolvimento; 4. o “rótulo” da doença psiquiátrica que poderia afetar a percepção da criança de si mesma e a percepção de seus cuidadores; 5. o conhecimento de que muitas vezes o comportamento problemático da criança pode ser resultado da relação com os pais e do ambiente geral. Apesar de tudo isso, a maior preocupação está na crescente prescrição de medicações psicotrópicas para crianças entre 3 e 6 anos de idade. Em um estudo para determinar a prevalência do uso de psicotrópicos, Zito e colaboradores5 observaram que 1% das crianças estava recebendo medicação. Esse dado é alarmante porque o conhecimento da nosologia dos transtornos mentais nessa fase ainda está se iniciando. Embora a nossa compreensão da psicopatologia na pré-escola esteja muito distante do que já sabemos da psicopatologia na idade escolar e adolescência, os dados sugerem que para compreender verdadeiramente o "início precoce" do transtornos psiquiátricos, devemos começar o mais tardar no período pré-escolar4. Avaliação A avaliação da criança pré-escolar deve ser abrangente, envolvendo uma equipe multidisciplinar e múltiplas visitas. A história deve ser colhida não só com os pais, mas com todos aqueles que convivem com a criança, como babás e professores. É Importante ressaltar que a criança pré-escolar não funciona como um indivíduo psicologicamente autônomo, e que ela permanece ligada ao seu cuidador primário para o funcionamento adaptativo e emocional6. Ou seja o cuidador representa seu funcionamento e seu estado psicológico. Instrumentos Auxiliares no Diagnóstico Entre 2000 e 2002, um grupo de pesquisadores norte-americanos se reuniu com o objetivo de facilitar as pesquisas sobre a validade diagnóstica dos transtornos psiquiátricos na pré-escola e desenvolveu o Research Diagnostic Criteria-Preschool Age (RDC-PA)8. Mais tarde, pesquisadores do Centro de Epidemiologia do Desenvolvimento da Universidade de Duke (EUA) desenvolveram o PAPA9 (Preschool Age Psychiatric Assessment – Avaliação Psiquiátrica na Idade Pré-Escolar), que foi a primeira entrevista semi-estruturada desenvolvida para pré-escolares abordando múltiplos distúrbios. O PAPA é o instrumento mais utilizado atualmente em pesquisas. Recentemente, um novo instrumento diagnóstico foi criado, o Diagnostic Infant and Preschool Assessment (DIPA)10 . Dados preliminares apóiam o DIPA como uma medida válida e confiável para avaliação de sintomas tanto em pesquisa como na prática clínica com crianças muito pequenas. Diagnóstico dos Transtornos na Pré-Escola Dentre os transtornos psiquiátricos identificados na pré-escola, o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) são os mais estudados6. Existem também muitos estudos sobre a existência dos transtornos de humor na pré-escola, porém a maior parte é de um único grupo (Early Emotional Development Program) coordenado pela Dra Joan Luby da Universidade de Washington em ST. Louis6. Os transtornos ansiosos também são muito pesquisados. Os estudos sugerem que o diagnóstico psiquiátrico na pré-escola persiste na idade escolar e, portanto, justifica a necessidade da intervenção precoce12. A persistência do diagnóstico foi relacionada a uma série de fatores, incluindo baixa coesão familiar, status sócio-econômico e eventos negativos de vida13.Ouvir Ler foneticamente adjetivo 1.relutante 2.de má vontade 3.teimoso 4.que não está disposto a Tratamento O uso de psicofármacos na idade pré-escolar tornou-se um importante foco de atenção ao longo da última década, principalmente pelo aumento crescente observado nas taxas de prescrições de psicotrópicos para essas crianças47. No entanto, as pesquisas focadas em intervenções psicofarmacológicas para pré-escolares estão atrasadas em relação a prática clínica. Assim, frequentemente médicos e famíliares enfrentam o dilema de avaliar riscos e benefícios de intervenções psicofarmacológicas para o tratamento de crianças para as quais a psicoterapia tem se mostrado ineficaz48. Vários fatores influenciam a avaliação do uso de tratamentos psicofarmacológicos em crianças muito pequenas49. 1. Rápido desenvolvimento do Sistema Nervoso Central; 2. Absorção, distribuição e metabolismo diferenciados; 3. Altas taxas de efeitos adversos; 4. Nível de desenvolvimento emocional, cognitivo e da linguagem; 5. Importância da relação pais/cuidadores com a criança no desenvolvimento; 6. DSM-IV não ter critérios para crianças muito pequenas; 7. Raras medicações aprovada para uso em menores de 5 anos de idade; 8. Poucas evidências sobre o tratamento psicossocial. Em 2007, a Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência (AACAP) publicou um artigo com recomendações para o uso de psicofármacos em crianças entre 3 e 6 anos de idade50. Além das orientações para o tratamento farmacológico, esse artigo também apresentou princípios gerais para avaliação e recomendações para diagnósticos específicos nessa faixa etária. Foi proposto uma algoritmo para cada transtorno, com 5 recomendações em comum: 1. Ênfase na importância da avaliação e do diagnóstico correto, incluindo freqüentes reavaliações, a cada mudança de plano de tratamento; 2. A primeira linha de tratamento deve ser a intervenção psicoterapêutica. E que esta deve ser continuada, mesmo quando os medicamentos são indicados posteriormente; 3. Os clínicos devem considerar o nível de evidência científica antes de desenvolver um plano de tratamento; 4. Recomendações para um plano de descontinuação depois do tratamento ter sido bem sucedido. E reavaliação do diagnóstico, uma vez que a validade do diagnóstico neste período ainda é limitada; e o desenvolvimento, assim como os efeitos do tratamento, podem modificar a necessidade de medicação. 5. Recomendações para consulta a outros profissionais quando necessário ou quando o paciente passou por todos os passos do algoritmo e ainda continua a ter sintomas com prejuízo significativo.
 
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