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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MÁSCARAS FEITAS COM CAIXAS DE OVOS






"Desobediência excessiva pode ser transtorno", diz psiquiatra infantil

Por Danielle Nordi - iG São Paulo |

Em entrevista, o especialista Gustavo Teixeira, autor do livro "O reizinho da casa", explica as diferenças entre uma simples birra e o transtorno desafiador opositivo;
Discordar, desobedecer ou se opor são atitudes normais e, até mesmo, esperadas quando uma criança é contrariada ou repreendida. Esse comportamento está longe de ser preocupante no dia a dia. Entretanto, quando ele começa a interferir na rotina da criança trazendo sofrimento e dor, os pais devem ficar atentos.
Em seu novo livro "O reizinho da casa" (Editora BestSeller), o psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira explica que a desobediência excessiva pode indicar que a criança sofre de transtorno desafiador opositivo. Confira, na entrevista abaixo, como os pais podem identificar e lidar com essa condição:

Uma das características da criança com transtorno desafiador opositivo é a dificuldade de trabalhar em grupo na escola
Discordar, desobedecer ou se opor são atitudes normais e, até mesmo, esperadas quando uma criança é contrariada ou repreendida. Esse comportamento está longe de ser preocupante no dia a dia. Entretanto, quando ele começa a interferir na rotina da criança trazendo sofrimento e dor, os pais devem ficar atentos.
Em seu novo livro "O reizinho da casa" (Editora BestSeller), o psiquiatra especialista em infância e adolescência Gustavo Teixeira explica que a desobediência excessiva pode indicar que a criança sofre de transtorno desafiador opositivo. Confira, na entrevista abaixo, como os pais podem identificar e lidar com essa condição:
iG: A criança desafiadora ou desobediente deve ser fonte de preocupação para os pais?
Gustavo Teixeira: É natural que toda criança durante seu desenvolvimento tenha um comportamento desobediente, opositor. Não podemos achar que tudo é patologia. Só podemos estabelecer que é um transtorno, nesse caso chamado de transtorno desafiador opositivo, quando os sintomas presentes no dia a dia dessa criança são tão graves e incapacitantes que interferem diretamente em sua vida. Provoca dor e sofrimento para ela e para todos que a cercam. Essa criança tem prejuízos significativos na escola ou na área social. Existe dor. Encontramos famílias completamente desestruturadas por causa desse problema.
iG: Quais sinais indicam que o filho está cruzando o limite de apenas “ser criança” para poder ser caracterizado o transtorno desafiador positivo?
Gustavo Teixeira: São dois parâmetros que precisamos prestar atenção: o funcionamento acadêmico e o social. Quando o sintoma é grave a ponto de suspeitar do transtorno, essa criança terá prejuízo acadêmico. Ela não gosta de trabalhar em grupo, desafia professores, não aceita fazer dever em casa ou sala. Além disso, tem o parâmetro social, que vai ser o principal indicador. A criança terá dificuldade de se relacionar com iguais, vai se opor a tudo, brigar com figuras de autoridade, desafiar orientações de adultos de uma forma geral. O funcionamento social será bastante problemático. É preciso ficar alerta para esses sinais.

Não aceita ordens de professores ou figuras de autoridade. Foto: Getty Images

iG: O que causa o transtorno desafiador opositivo?Gustavo Teixeira: Esse transtorno, como outros, apresenta causas biológicas que a ciência ainda não sabe exatamente quais são. Também existem os desencadeadores ambientais. Estudos mostram que a criança que vive em lares com pais agressivos ou com normas demasiadamente rígidas pode apresentar o transtorno. Outro gatilho importante é o núcleo familiar que utiliza métodos exatamente opostos ao mencionado, ou seja, famílias sem regra alguma. Nesse cenário, a criança acaba manipulando o pai e a mãe e se torna o “reizinho” ou “rainhazinha” da casa. Os pais se desautorizam na frente da criança, ela não tem hora para almoçar, para fazer lição de casa, para tomar banho. Não existem regras a serem seguidas. Esse é um exemplo de criação parental problemática. Quando uma criança tem transtorno desafiador opositivo é mandatório fazer uma orientação com os pais porque eles também fazem parte do problema.

Gustavo Teixeira: Esse transtorno, como outros, apresenta causas biológicas que a ciência ainda não sabe exatamente quais são. Também existem os desencadeadores ambientais. Estudos mostram que a criança que vive em lares com pais agressivos ou com normas demasiadamente rígidas pode apresentar o transtorno. Outro gatilho importante é o núcleo familiar que utiliza métodos exatamente opostos ao mencionado, ou seja, famílias sem regra alguma. Nesse cenário, a criança acaba manipulando o pai e a mãe e se torna o “reizinho” ou “rainhazinha” da casa. Os pais se desautorizam na frente da criança, ela não tem hora para almoçar, para fazer lição de casa, para tomar banho. Não existem regras a serem seguidas. Esse é um exemplo de criação parental problemática. Quando uma criança tem transtorno desafiador opositivo é mandatório fazer uma orientação com os pais porque eles também fazem parte do problema.



ALFABETO MÓVEL - CARRO CHEFE DA ALFABETIZAÇÃO

ALFABETO MÓVEL -
CARRO CHEFE DA ALFABETIZAÇÃO

Atividades para todos os níveis de escrita
O lúdico pode ajudar a criança a alfabetizar-se, escrever e interpretar textos, a partir do momento em que ele a torna espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita

Objetivos:

★ Facilitar, a partir de atividades lúdicas, o aprendizado, a assimilação da escrita e a aquisição de vocabulário.
★ Proporcionar um contato inicial mais espontâneo com a leitura e a gramática.
★ Estimular o gosto pela escrita formal.

Faixa etária:
Crianças a partir do 1° ano.

Para que o aluno dos anos iniciais do Ensino Fundamental realmente se alfabetize, ele precisa estar imerso em um ambiente rico em materiais que apresentam variedade de suportes gráficos e diversidade de gêneros de textos. Portanto, além dos livros e apostilas didáticas usadas pela própria escola, introduza atividades lúdicas complementares que o farão aprender brincando!
Durante a seleção dessas atividades, dê preferência as que façam a criançada tomar contato com todas as letras, palavras e textos simultaneamente. No início, apresente e introduza alfabetos móveis - tanto maiúsculos quanto minúsculos - para que as crianças possam manipulá-los e, dessa maneira, tomar contato com o formato de cada uma das letras.
Aos poucos, estimule-as a formar palavras com os alfabetos, para que memorizem de forma global as que lhes são mais significativas (seu nome, nome dos colegas, professora, pais etc.). Ainda durante a atividade, faça as correções necessárias e, então, aproveite a ocasião para propor a composição de palavras mais complexas, para exercitar o raciocínio infantil em relação à escrita.

Sobre a introdução do alfabeto móvel
Deve ter como objetivo fazer com que as crianças visualizem as letras e, ao manipulá-las, familiarizem- se com o formato delas. Esse contato ajuda na sistematização e assimilação da escrita durante a primeira fase da alfabetização.

Sugestões para o 1º ano
Ainda utilizando os alfabetos móveis, proponha:
★ A análise da constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, as que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras e as que podem ocupar outras posições nas palavras.
★ A formação de nomes próprios com letras móveis.
★ A associação de objetos a palavras.
★ A observação dos aspectos sonoros das letras a partir das iniciais das palavras significativas.
★ A distinção entre letras e números.
★ O reconhecimento da forma e da posição dos dois tipos de letras (maiúsculas e minúsculas).
★ A identificação da primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial.
★ A contagem de letras das palavras e, em seguida, o desmembramento oral das palavras em suas sílabas.
★ Um jogo da memória, no qual o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra em letra bastão e cursiva.
★ Um bingo de letras, no qual as cartelas devem conter letras variadas do tipo bastão, cursivas e as duas juntas.
★ Um bingo de palavras, no qual as cartelas devem conter palavras variadas escritas com letras do tipo bastão, cursiva e as duas juntas.

Sugestões para o 2º ano
A partir da leitura de textos de conteúdo já conhecido, proponha:
★ A distinção entre discurso oral e texto escrito.
★ A identificação de letras e palavras conhecidas.
★ A produção de pequenos textos com palavras conhecidas, a leitura em voz alta do que foi produzido e as correções necessárias.
★ A composição e decomposição de palavras em suas sílabas.
★ A observação das letras que faltam para se completar uma palavra ou uma frase simples (trabalho que pode ser feito com textos lacunados).
★ A organização de palavras, frases e pequenos textos.
★ A construção de frases e pequenos textos com novas palavras.
★ Um jogo dos sete erros, a partir de um texto conhecido, no qual deve haver a substituição de sete palavras por outras, que não façam parte dele e ainda o deixem com um sentido dúbio.

Fonte
revistaguiafundamental.uol.com.br
 
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