QUERIDOS SEGUIDORES

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ABRE SÍLABAS !!! INCRÍVEL COMO ELES ADORAM...





Criei esse jogo utilizando tampinhas abre e fecha de leite e suco e água de coco. Se trata de um silabário dinâmico para o uso de formação de palavras.
 Interessante material de manipulação que aguça a curiosidade da criança, ativa a memória e inicia o processo de silabação. É um  material didático é prático, tem por objetivo despertar o interesse e a pela leitura






sábado, 26 de outubro de 2013

SONDAGEM DIAGNÓSTICA,COMO FAZER??



 PERFEITO!Compartilhado do Blog: http://www.ideiacriativa.org/2013/01/sondagem-o-que-e-e-como-fazer.html

A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não-alfabetizados possuem sobre a escrita alfabética e o sistema de escrita de forma geral. Além disso, oferece às crianças a oportunidade de refletir sobre o que escrevem, com a ajuda do professor.
A realização periódica de sondagens com os alunos que ainda não sabem ler e escrever fornece informações preciosas para o planejamento das atividades específicas de aprendizagem do sistema de escrita. E contribui para que você possa definir as parcerias mais eficientes para o trabalho em duplas e em grupos e propor boas intervenções durante as atividades.
Mas, o que é uma sondagem? É uma situação de avaliação numa atividade de escrita que, em um primeiro momento, envolve a produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras, sem consultar fontes escritas. Pode ainda incluir a escrita de frases simples. Trata-se de uma situação de escrita na qual o aluno precisa, necessariamente, ler o que escreveu – para o professor poder observar se está estabelecendo relações entre o que escreveu e o que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Sugerimos que você realize sondagens logo no início do ano com todos os alunos; e repita a atividade a intervalos de um mês apenas com aqueles que não estiverem escrevendo alfabeticamente.
Para fazer uma avaliação mais global das aprendizagens de sua turma, convém recorrer a outros instrumentos – que incluem a observação diária dos alunos.A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo do aluno naquele momento. Mas esse processo é dinâmico e, na maioria das vezes, evolui rapidamente – é possível que uns poucos dias depois da sondagem
muitos alunos já tenham avançado ainda mais.

Vamos ver agora alguns critérios para definir as palavras que farão parte das atividades de sondagem deste semestre. São eles:

  • As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita delas. Mas não devem ser palavras cuja escrita eles tenham memorizado.
  • A lista deve contemplar palavras com número variável de letras, abrangendo palavras  monossílabas, dissílabas etc.
  • O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois a trissílaba, a dissílaba e, por último, a monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, se houver crianças que escrevem segundo a hipótese do número mínimo de letras, elas poderão se recusar a escrever, de início, uma palavra monossílaba.
  • Evite palavras que repitam as vogais, pois isso também pode fazer alguns alunos entrarem em conflito – por causa da hipótese da variedade – e se recusarem a escrever.
  • Em continuação ao ditado das palavras, escolha uma frase que envolva pelo menos uma das palavras da lista. Procure observar se os alunos a escrevem de forma semelhante, ou seja, se a escrita dessa palavra permanece estável mesmo no contexto de uma frase.
Sugerimos que seja organizada uma lista de ingredientes para fazer
bolinho de mandioca:


MANDIOCA
FARINHA
GEMAS
SAL
MAMÃE USA FARINHA

Veja algumas dicas para encaminhar a sondagem:
  • Faça as sondagens no início das aulas e, depois, a cada mês apenas com os alunos que não estiverem alfabetizados.
  • Ofereça papel sem pauta para as crianças escreverem, pois assim será possível observar o alinhamento e a direção da escrita.
  • jSe possível, faça a sondagem com poucos alunos por vez, enquanto o restante da turma se ocupa com outras atividades que não solicitem tanto sua presença (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho etc.). Se necessário, peça ajudaao diretor, ao coordenador pedagógico ou a outra pessoa que possa lhe dar esse suporte.
  • Dite normalmente as palavras e a frase, sem silabar.
  • Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote o que falarem em voz alta, sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigueninguém a falar).
  • Quando terminarem, peça-lhes para ler o que escreveram. Anote o que observar durante a leitura: se apontam com o dedo cada uma das letras, se associam o que falam à escrita etc.
  • Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu K B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras
    que escreveu. Registre:
K       B      O
(FA) (RI) (NHA)


  • Pode acontecer que, para FARINHA, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU
(ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que ele usou nessa leitura. Por exemplo:
_______________>
BNTAGYTIOAMU

PLANILHA PARA REGISTRAR AVANÇOS DOS ALUNOS DISPONÍVEL NO GUIA EM PDF PÁG 32

Outro artigo maravilhoso sobre sondagem você encontra em http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/conhecer-nova-turma-431205.shtml

Para saber mais sobre os  níveis de linguagem sugerimos a leitura do artigo http://gibarbosa1.blogspot.com.br/2012/07/hipoteses-de-escrita-sondagem.html

sábado, 28 de setembro de 2013

Dislexia: definição, diagnóstico e tratamento.

Dislexia: definição, diagnóstico e tratamento.
 28/06/2013 por Ana Leite
 http://www.reab.me/2013/06/dislexia-definicao-diagnostico-e-tratamento/
A dislexia é hereditária e atinge até 17% da população mundial. Muitas vezes é a pessoa com dislexia é taxada de preguiçosa, o que não é verdade, entenda de forma simples do que se trata, como é o diagnóstico e o tratamento dessa condição. Dislexia pode gerar muito sofrimento pela dificuldade básica de: juntar letras para formar sílabas e juntar sílabas para formar palavras, comprometendo a escrita e a leitura, gerando a incapacidade parcial de entender o que se leu. Esta “incapacidade parcial” não tem relação com a inteligência, nem tão pouco com os aspectos culturais. Dar som às letras é muito difícil, compreender o que elas significam torna-se um verdadeiro desafio. Essa dificuldade de compreensão da linguagem é reflexo de alterações neurológicas. Na hora de ler e escrever ativam-se a área de identificação das letras, a área que dá “significado” e uma outra que processa todas as informações. Falando assim, se percebe de cara o quanto é complexo neurologicamente ler e escrever (olha que ainda nem falamos dos aspectos motores da escrita, que também envolvem outras áreas cerebrais). Perceba o quanto o caminho é de atividades tão simples como ler e escrever, independente de como ele funcione, é longo e complexo. O “problema” da dislexia está na as áreas do significado e do processamento que não funcionam tão bem quanto deveriam, fazendo com que a área de identificação tenha que trabalhar mais e fique sobrecarregada, exigindo até que o hemisfério direito seja também requerido. Essa ativação do lado direito nos deu e dá gênios e artistas disléxicos incríveis, sabia? Da Vinci, Michelangelo, Van Gogh…. eram disléxicos!!! Tom Cruise, Robin Williams e Woop Golber… são disléxicos!! Ou seja, a dislexia não impede a inteligência e criatividade!! E agora vc deve estar imaginando… e como os atores decoram suas falas já que precisam ler? Bem, eles usam a estratégia de ler para um gravador, escutar e pronto, memorizam!! Assim como os atores usam estratégias, esses outros grandes personagem históricos também precisaram adotar estratégias. Mas só com estratégias se resolve o problema? Não… A dislexia precisa ser tratada!!! Fonoaudiólogos e psicopedagogos podem ajudar muito e as pessoas com dislexia podem ter uma vida normal. O diagnóstico da dislexia é dado pela equipe interdisciplinar de reabilitação e precisa de um parecer do Neurologista. Também a avaliação e a observação do professor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

NÍVEIS DE ESCRITA

PRÉ-SILÁBICA *Grafismo Primitivo Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança. Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas) *Escrita sem controle de quantidade A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita. A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro) A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca) M H O T I P E R T C L P M N B O (suco) A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis) *Escrita Unigráfica A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra. A (brigadeiro) L (pipoca) F (suco) C (bis) *Escrita Fixa A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes. Predomínio de grafias convencionais. A L N I (brigadeiro) A L N I (pipoca) A L N I (suco) A L N I (bis) *Quantidade variável: Repertório Fixo/Parcial Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra. S A M T (brigadeiro) A M T (pipoca) A M T S A (suco) S A T (bis) *Quantidade constante: Repertório variável Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras. HRUM (brigadeiro) ASGK (pipoca) ONBJ (suco) CFTV (bis) *Quantidade variável: Repertório variado Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra. R A M Q N (brigadeiro) A B E A M F (pipoca) G E P F A (suco) O S D L (bis) *Quantidade e repertório variáveis: Presença de valor sonoro início e/ou fim Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final. I M S A B R O (brigadeiro) I B R N S A (pipoca) U R M T O (suco) I N B O X I X (bis) SILÁBICA *Sem valor sonoro: A criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente: R O M T (brigadeiro) B U D (pipoca) A S (suco) R (bis) *Iniciando uma correspondência sonora: A criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba. I T M O (brigadeiro) P Q A (pipoca) R O (suco) G I (bis) *Com valor sonoro: A criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais. I A E O – B H D O (brigadeiro) I O A – P O K (pipoca) U O – S C (suco) I S – B I (bis) *Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: Momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico. B H D U L E (brigadeiro) I O K E C (pipoca) U O K U (suco) I S I S (bis) SILÁBICA - ALFABÉTICA A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas. B I H D R O (brigadeiro) P I P O K (pipoca) S U K O (suco) B I Z (bis) ALFABÉTICA A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas.. BRIGADEIRO PIPOCA SUCO BIS Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem. As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las. CRÉDITOS: Fonte: equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos (SP)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

FOLCLORE...

É ASSUSTADOR....MAS TEM GENTE DIZ QUE VIU...

















quarta-feira, 14 de agosto de 2013

AMIGO IMAGINÁRIO...




AMIGO INVISÍVEL OU IMAGINÁRIO
* Roque Theophilo
É comum os pais surpreenderem seus filhos em solilóquio (fala de alguém consigo mesmo) e muitos o chamam "amigo invisível" ou "imaginário" com o qual a criança passa o tempo a brincar e a conversar, contando-lhe todos os seus problemas.
Muitos pais acham que somente o filho único tem o "amigo invisível" ou "imaginário".
Muitas crianças, quando estão brincando sozinhas, gostam de imaginar que tem um amigo invisível, e para isso falam com ele, riem e até chegam a ficar zangadas e ficarem dias "de mal".
Quando os pais verificam que o seu filho está falando sozinho costumam ficar preocupados.
Mas, na primeira infância não há motivos para estas inquietações, pois as crianças com estas idades precisam imaginar e criar o seu mundo de fantasia e o mundo da criança é recheado de fadas, duendes e outras homéricas imaginações fantásticas, e é isso que lhe dá felicidade e prazer em crescer.

Se perceberem que uma criança fala com alguém invisível ou com o coelhinho de pelúcia que ganhou na Páscoa, escutem a conversa, e aprendam a estimar essas personagens do "faz de conta" dos seus filhos.
Dos dois anos aos quatro de idade as crianças vivem uma das fases da vida que se apresenta cheia de encantos. Todos os dias nos surpreendem com novas conquistas, novas proezas. E é também a idade da entrada nas nossas casas dos amigos imaginários.
Muitos pais já devem ter sido confrontados com a obrigação de mudar de cadeira à mesa, porque naquele lugar vai se sentar o amiguinho Tonico, um amiguinho virtual do filho também denominado "amigo invisível" ou "imaginário", e obrigam a que se coloque um jogo de refeição com prato, talheres e copo, porque o Tonico quer jantar. Outros pais se depararam com uma criança que interage animadamente com um objeto como, por exemplo, o travesseiro que usaram quando eram bebês, ou mesmo uma fralda, um cobertor da sua vida de berço, ou qualquer outra coisa.
Os amigos imaginários podem surgir de dois modos: amigos invisíveis (que ninguém pode ver) e, objetos personificados (com os quais a criança interage como se fossem humanos). "Um amigo imaginário pode ser qualquer coisa, e até não ser nada de concreto - simplesmente estar ali, para a criança".
Algumas crianças usam brinquedos que vão das bonecas aos cubos. Existem crianças que brincam com personagens que só existem na sua cabeça. O "fazer de conta" permite à criança sentir-se como dona da situação, pois ela é que dá ordens ao amigo invisível, ser por uma vez o responsável, ou chefe: ela pode ensinar, falar, mandar nos seus amigos imaginários de uma maneira impensável, em relação aos seus amigos de carne e osso, ou aos membros da sua família.
Apesar de alguns pais ficarem algumas vezes perplexos perante tal fato, isto pode ser um modo positivo e criativo que a criança arranjou para lidar com o seu mundo de sonho e fantasia, podendo estar sozinha ou não. Na maioria dos casos, trata-se de um recurso valioso para a criança e importante para o seu desenvolvimento, quando surge de modo natural, servindo como fator compensatório.
Um amigo imaginário tem muitas vantagens. É alguém que está sempre disponível para brincar, que gosta de todas as idéias da criança, que coopera e que nunca lhe tira os brinquedos. Por outro lado, estes amigos também são freqüentemente usados para a criança se livrar de sentimentos negativos, e lidar com eles, ou para atirar as culpas de algum erro para cima deles.
Mas porque é que as crianças arranjam este tipo de amigos?
As crianças começam a brincar de "era uma vez" ou "faz de conta" desde muito cedo, por volta dos dois anos. E fazem-no repetidamente, imitando frases e atitudes dos adultos. Inicia-se assim um ritual. De certa maneira, nesse novo contexto, no qual surge o amigo imaginário, a criança controla os acontecimentos, sentindo-se importante e especial, sensação esta que pode não encontrar na sua vida familiar, ou na escolar, ou social.
Este tipo de "amigo invisível", ou "imaginário" ajuda as crianças a lidarem com as ansiedades normais do seu crescimento. Pode ser uma grande ajuda, desde que não se ultrapassem certos limites.
Há vários fatores que podem influenciar o aparecimento destes "amigos especiais". Eles podem aparecer quando a criança passa por momentos de estresse ou de ansiedade, como por exemplo, quando um amigo muda de escola ou vai morar em outra cidade, e então a criança pode substituí-lo por um amigo imaginário.
No caso das saudades de um ser querido, poderá substituí-lo, durante algum tempo, por um amigo imaginário, que contribuirá para que a angústia da separação não seja tão brusca e traumática, deixando que o tempo faça o resto.
Muitos pais que tem filho único que fala com o "amigo invisível" ficam desesperados, pensando em arranjar um irmãozinho, pois isso é um ledo engano, já que muitas crianças, quando nasce um irmão, pode fazer com que ele invente um "amigo" por não estar interessado no nascimento do bebê. Termina sendo um recurso compensatório.
Nestas situações de estresse, ou de grandes mudanças, ou perdas importantes, como um divórcio, ida para casa ou escola novas, a perda de um ente querido, ou o nascimento de um irmão, a criança, por não encontrar suporte para enfrentar sozinha o problema, arranja um "amigo invisível", ou "imaginário". Também há de se realçar que são as crianças mais sensíveis e inteligentes que desenvolvem este tipo de recurso.
Quando os pais "expulsam" a criança do quarto do casal sem o uso de tato, pode ocorrer que a mesma, para compensar a perda da companhia, crie o "amigo invisível". Ocorre o mesmo quando a criança é levada para a escola e, quando volta pode começar o solilóquio dos acontecimentos que vivenciou na escola perguntando, ao "amigo invisível" se gostou da professora e dos coleguinhas.
Os comportamentos da criança, e de seu "amigo invisível" são pitorescos e não se trata, como muitos pensam, que ela é solitária.
Quantas vezes pais convidam coleguinhas do colégio para fazerem companhia e, a criança manda os pais esperarem porque ele vai consultar o seu "amigo invisível" para ver se está de acordo.
Os "amigos invisíveis", ou "imaginários" também ajudam a criança a lidar com a solidão. O "amigo", ou um objeto de conforto, ajuda à criança a fazer face quando sente os medos infantis, que são as situações que mais angustiam a criança, como o escuro, a solidão, o abandono. Nessas situações, este amigo lhe faz companhia, preenchendo um pouco o vazio que se instala na vida infantil, reduzindo a ansiedade. Assim, pode fazer com que não perca o controle, uma vez que vai conversando com o amigo e ouvindo a sua própria voz, a qual, entre outras coisas, o acalma. Estes amigos servem, ainda, para a descarga das emoções contidas, que as crianças não conseguem canalizar adequadamente.
Lembretes para os pais de crianças com "amigos imaginários":
· Os pais não devem dar muita importância a este acontecimento. Se ele persistir até à pré-adolescência então, nesse caso, é interessante consultar um profissional de saúde.
· Os pais devem saber que ter "amigos imaginários" é algo perfeitamente comum entre crianças de 3 aos 6 anos de idade.
· Os pais devem saber que esta é uma demonstração das capacidades da criança para explorar e expandir a sua imaginação e criatividade.
· Os pais devem saber que, muitas vezes, estes amigos são usados para lidar com sentimentos como a raiva ou a inveja.
· Os pais devem saber que as crianças podem usar estes amigos para praticarem o que é ser e ter um amigo.
· Os pais devem saber que uma das grandes vantagens destes amigos especiais é que, se os pais ouvirem as conversas das crianças com eles, poderão ser capazes de descobrir alguns dos medos das crianças e alguns conflitos.
· Os pais devem saber que uma vez que o amigo imaginário também é um confidente, a criança fala com ele dos seus medos, por exemplo, o receio de que alguém a maltrate, ou que não simpatize com ela, ou de algum tipo de inadaptação, ou perda que ninguém tenha notado e que era tão importante para a criança.
· Os pais devem saber que a descoberta precoce deste, e de outro tipo de acontecimento, poderá ser determinante para proteger ou ajudar a criança.
· Os pais devem saber que quando a criança pratica o solilóquio e ficar mais exacerbada devem estar atentos e falar com a criança, acalmando-a.
· Os pais devem saber que é bom temporariamente perguntarem às crianças se realmente acreditam que estes amigos existem.
· Os pais devem saber que quando uma criança defende vigorosamente a sua existência, no fundo, saberá que é uma brincadeira.
· Os pais devem saber que tudo tem de ter certos limites, mas não há dúvidas de que estes amigos são importantes para as crianças. E, perante elas, devemos tratá-los com respeito.
· Os pais devem saber que não vale a pena lutarem contra isto, pois que, não ajuda e pode fazer com que a criança se isole e se sinta diferente, o que não é benéfico.
· Os pais devem saber que é bom tratar o tema com naturalidade e até tomar parte desse mundo da criança. Incluí-los na vida familiar, como se tratasse de um jogo. Sempre respeitando a faixa etária da criança, os pais não podem frustra-la, chamando-a de tola, maluca, etc. Devem brincar acreditando que o "amigo imaginário" e mais um ser da família. É uma excelente maneira de chegar à criança e estreitar os laços entre pais e filhos.
· Os pais devem saber que quando a criança se sente mais segura e madura, algo que deve acontecer até aos sete ou oito anos, diz adeus a estes "amigos imaginários", momento em que guardará uma lembrança carinhosa dessa sua etapa etária.
· Os pais devem saber que a ajuda de um Psicólogo deve ocorrer quando a criança apenas quer estar sozinha com esse seu amigo imaginário, evitando o contato com os outros, ficando limitada e criando conflitos, isto é, alterando o seu normal inter-relacionamento com o meio e com os outros, algo de que a criança precisa para o seu desenvolvimento.
Segundo Jerome L. Singer, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Yale, a imaginação é uma capacidade básica da espécie humana para criar imagens, fantasias e pensamentos. O estudo de crianças de brincar de "faz de conta" dá pistas valiosas acerca da arquitetura básica da mente infantil, uma vez que se trata de uma manifestação da capacidade para transcender o pensamento do que é o mundo aqui e agora, e pensar no mundo tal como poderá ser.
Outros especialistas afirmam que, assim que esta fase começa, as crianças também são capazes de reconhecer o "faz de conta" nos outros. E mostram um rico e mais variado vocabulário, uma habilidade crescente para se distraírem.
Por isso, se um for encontrada a criança brincando, ou tomando as refeições animadamente com "alguém" sentado à frente dela, relaxe, não se sente no lugar dessa "pessoa", não desfaça nem diga que não existe. É perfeitamente natural. O "fazer de conta" é sinal de que a criança está desenvolvendo a sua imaginação. Num mundo imaginário, a criança testa os seus limites. E isso quer dizer que está crescendo de um modo saudável.
A maioria das crianças reconhece a diferença entre fantasia e realidade sem a ajuda dos pais. E não faz mal incentivar o desenvolvimento da imaginação dos mais pequenos.
Especialistas em Desenvolvimento da Criança dão algumas idéias aos pais.
Comprem brinquedos e materiais versáteis, que possam ser usados de maneiras variadas.
Proporcione-lhes material para desenvolverem as suas fantasia. Quando estão brincando de fazer comidinha ou de ser o dono de uma mercearia, por exemplo, precisam ter sacolas e algumas caixas de comida vazias.
Forneça-lhes fita adesiva em quantidade. É indispensável para construir casas com cartões e caixas.
Encoraje-os a brincar com massinha de boa qualidade que não seja tóxica, argila e areia. Estes materiais maleáveis têm um efeito calmante. As crianças podem usá-los todos os dias, de modo diferente, para criarem e controlarem as suas brincadeiras de "faz de conta".
Não controle as brincadeiras, deixe que sejam crianças.
Não insista em intervir nas brincadeiras das construções infantis.
Se as crianças pretendem construir uma fortaleza debaixo da mesa da sala de jantar, os pais, de forma cautelosa e sem quebrar-lhe a inspiração, devem sugerir que a construa num lugar que não importunará ninguém, principalmente se tiver necessidade de permanecer por alguns dias.
Não comprem muitos brinquedos.
Comprem-nos com a presença da criança sem impor-lhe o brinquedo. Quando as crianças têm de procurar objetos para as suas brincadeiras, a imaginação voa.
Comprem brinquedos em épocas certas, isto é aniversário, dia da criança e festas de fim de ano. O abuso na compra gera consumismo e o valor educativo do brinquedo perde o efeito.
Muitos pais, quando eram crianças de família pobre, não podiam ter brinquedos a vontade e quando adultos compram brinquedos sofisticados, muito mais para eles adultos brincarem do que seus filhos. É um erro crasso.
Ensinar a criança a preservar o brinquedo e a tê-los em ordem, arranjando-lhe um local e recipiente apropriado para guarda.
Lembrar-se que o brinquedo é como o remédio, que tem o seu uso certo, na idade correta e adequada.

PÍLULA DA FRATERNIDADE

PAIS AUTÊNTICOS SÃO AQUELES QUE NÃO VÊEM SEUS FILHOS COMO SERES CRIADOS A IMAGEM E SEMELHANÇA DO SEU TALANTE, MAS QUE SÃO SERES INTELIGENTES E COMO TAL DEVEM SER VISTOS E RESPEITADOS COMO CRIATURAS DE DEUS.
 http://www.psicologia.org.br/internacional/ap24.htm

sábado, 13 de julho de 2013

*Deficiência Intelectual - O que é?

 
 
:::::::::::::::*Deficiência Intelectual - O que é?

- Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

- Definição:

Deficiência Mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

a) comunicação;
b) cuidado pessoal;
c) habilidades sociais;
d) utilização dos recursos da comunidade; (Redação dada pelo Decreto nº 5.296, de 2004)
e) saúde e segurança;
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
h) trabalho;
V) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências.

- Tipos

Os indivíduos portadores de deficiência mental não são afetados da mesma forma, assim, dependendo do grau de comprometimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 1976, essas pessoas eram classificadas como portadoras de deficiência mental leve, moderada, severa e profunda.

Contudo, atualmente, tende-se a não enquadrar previamente a pessoa com deficiência mental em uma categoria baseada em generalizações de comportamentos esperados para a faixa etária.

O nível de desenvolvimento a ser alcançado pelo indivíduo irá depender não só do grau de comprometimento da deficiência mental, mas também da sua história de vida, particularmente, do apoio familiar e das oportunidades vivificadas.

- Causas e fatores de risco

São inúmeras as causas e os fatores de risco que podem levar à instalação da deficiência mental.
É importante ressaltar entretanto, que muitas vezes, mesmo utilizando sofisticados recursos diagnósticos, não se chega a definir com clareza a etiologia ( causa ) da deficiência mental.

A) Fatores de Risco e Causas Pré Natais: são aqueles que vão incidir desde a concepção até o início do trabalho de parto, e podem ser:

" Desnutrição materna.
" Má assistência à gestante.
"Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose, ( medicamentos teratogênicos ), poluição ambiental, tabagismo.
" Genéticos: alterações cromossômicas ( numéricas ou estruturais ), ex: Síndrome de Down, Síndrome de Matin Bell, alterações gênicas, ex: erros inatos do metabolismo ( fenilcetonúria ), Síndrome de Williams, esclerose tuberosa, etc.
Fatores de Risco e Causas Periantos: os que vão incidir do início do trabalho de parto até o 30° dia de vida do bebê, e podem ser divididos em:
" Má assistência ao parto e traumas de parto.
" Hipóxia ou anóxia ( oxigenação cerebral insuficiente ).
" Prematuridade e baixo peso 9 PIG - Pequeno para idade Gestacional ).
" Icterícia grave do recém nascido - Kernicterus ( incompatibilidade RH/ABO ).

C) Fatores de Risco e Causas Pós Natais: os que vão incidir do 30° dia de vida
até o final da adolescência e podem ser:
" Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global.
" Infecções: meningoencefalites, sarampo, etc.
" Intoxicações exógenas ( envenenamento ): remédios, inseticidas, produtos químicos ( chumbo, mercúrio, etc ).
" Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc.
" Infestações: neurocisticircose ( larva da Taenia Solium ).

- Identificação

Atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor ( a criança demora para firmar a cabeça, sentar, andar, falar ).
Dificuldade no aprendizado ( dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar ).
É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência.

- Diagnóstico

Sempre que possível o diagnóstico da deficiência mental deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta pelo menos de um assistente social, um médico e um psicólogo. Tais profissionais atuando em equipe, tem condições de avaliar o indivíduo em sua totalidade, ou seja, o assistente social através do estudo e diagnóstico familiar ( dinâmica de relações, situação do deficiente na família, aspectos de aceitação ou não das dificuldades da pessoa, etc ).

Analisará os aspectos sócio culturais; o médico através da anamnese acurada e exame físico ( recorrendo a avaliações laboratoriais ou de outras especialidades, sempre que necessário ) analisará os aspectos biológicos e finalmente o psicológicos e nível de deficiência mental.

Posteriormente, em reunião, todos os aspectos devem ser discutido em conjunto pelos profissionais que atenderem o caso, para as conclusões finais e diagnóstico global, bem como para a definição das condutas a serem tomadas e encaminhamentos necessários, sendo então a família chamada para as orientações devolutivas e encaminhamentos adequados.

Acreditamos que com essa sistemática de trabalho em equipe, é bem mais fácil a orientação da família que, após entender as potencialidades do filho e suas necessidades poderá participar e cooperar nos tratamentos propostos. A participação familiar é fundamental no processo de atendimento à pessoa com deficiência mental.

- O diagnóstico de deficiência mental é muitas vezes difícil.

Numerosos fatores emocionais, alterações de certas atividades nervosas superiores, como retardo específico de linguagem ou dislexia, psicoses ou baixo nível sócio econômico ou cultural podem estar na base da impossibilidade do ajustamento social adaptativo adequado, sem que haja necessariamente deficiência mental. Estes fatores devem ser levados em conta e portanto adequadamente diagnosticados quando uma criança suspeita de ter uma deficiência mental é submetida à avaliação de sua capacidade intelectual permitindo a avaliação das possibilidades de inserção social da criança e orientando a abordagem terapêutica e educacional.

- Prognóstico

Todo o investimento em programas de estimulação precoce, pedagogia e ocupacionais(profissionalizantes ou não) visa sempre o pleno desenvolvimento do potencial apresentado pelo indivíduo e a inserção social do mesmo a sua comunidade. Quanto maior for a integração social da pessoa tanto maiores serão as suas oportunidades de aceitação e inclusão na sociedade.

*Como auxiliar alguém com deficiência mental

Cumprimente-a normalmente. Geralmente, uma pessoa com deficiência mental é carinhosa, disposta e comunicativa.
Expresse alegria ao encontrá-la, dê-lhe atenção e mantenha a conversa até onde for possível.
Evite a superproteção, seja a pessoa uma criança, um jovem, adulto ou idoso. Ajude-a somente quando for necessário.
A deficiência mental não é uma doença. Pode ser conseqüência de alguma doença, por isso não utilize palavras pejorativas.
Quando necessário, busque mais informações junto a associações ou entidades especializadas.

(Fontes: http://www.deficientesemacao.com/deficiencia-intelectual
Decreto nº 3298/1999 -Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes - ONU
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sábado, 15 de junho de 2013

ABRE SÍLABAS





Criei esse jogo utilizando tampinhas abre e fecha de leite e suco e água de coco. Se trata de um silabário dinâmico para o uso de formação de palavras.
 Interessante material de manipulação que aguça a curiosidade da criança, ativa a memória e inicia o processo de silabação. É um  material didático é prático, tem por objetivo despertar o interesse e a pela leitura






LEITURA EM PEDAÇOS


Criei este jogo para trabalhar com crianças com dificuldades de aprendizagem. Tem como objetivo promover a construção de palavras e  ajudar na memorização das sílabas e automatização da leitura. É um  trabalho de  consciência fonológica e leitura, reforçando a correta decodificação das sílabas.

. Utilizei um mostruário de estofaria sem uso para montar um silabário móvel de palavras dissílabas com sílabas simples. Imprimi as sílabas e colei sobre o tecido. No momento da movimentação das páginas surgem a junção das sílabas e consequentemente a formação das palavras.

Refletir sobre o processo de alfabetização é percorrer um mundo de magia e encantamento o qual ainda tem muito para ser descoberto. É ter consciência de que a alfabetização não é decodificar símbolos pelo simples fato e sim dar compreensão e posicionamento do que vê, lê e vive. Enfim, como afirma Paulo Freire “ser alfabetizado...é estar presente e ativo na reivindicação da própria voz, da própria história e do próprio futuro”. (FREIRE & MACEDO, 1990:11)








 
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