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domingo, 24 de março de 2013

BONEQUINHAS DE PAPEL...

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DISTURBIOS DE ATENÇÃO HIPERATIVIDADE E MEMÓRIA


Distúrbios de Atenção, Hiperatividade e Memória
Telma Pantâno
Fonoaudióloga e Psicopedagoga, Especialista em Linguagem, Mestre e Doutora em Ciências pela FMUSP
Aprendizagem
 Necessariamente envolve:
 compreender,
 assimilar (memória),
 perceber relações entre,
 atribuir significado

 Observação através do desempenho – Não necessariamente envolve consciência.

Porém a aprendizagem
 Processo
 Resultado de:
 Sensação
 Percepção
 Atenção
 Memórias
 Linguagem aprendizagem funções executivas

Alterações de Aprendizagem
 Dificuldades de aprendizagem: origem pedagógica
 Distúrbios de aprendizagem:
 Primários: disfunção do SNC, “falha” no processo de aquisição do desenvolvimento – caráter funcional
 Distúrbios específicos de aprendizagem: dislexia, discalculia, disortografia
 Secundários: decorrentes ou em co-morbidades com patologias neurológicas ou psiquiátricas
Aprendizagem: processo individual

Atenção
 Capacidade de filtrar informações em diferentes pontos do processo perceptivo.

 percepção de alguns estímulos e a negligência de outros estímulos.

Atenção
 Mecanismo que escolhe os estímulos relevantes para serem processados.

 Baseada na experiência de vida de cada pessoa – estimulações diferentes de acordo com o ambiente social, cultural, ...

O que faz a atenção?

Faz com que o estímulo mais relevante do momento seja processado de modo mais intenso pelo sistema nervoso enquanto os demais estímulos são processados de modo atenuado ou não são processados.
Afinal...


O que faz com que possamos escolher qual o estímulo mais relevante?
Características
 Possibilidade de exercer um controle voluntário da atenção

 Inabilidade em atender diversos estímulos ao mesmo tempo – caráter seletivo e focalização

 Capacidade limitada
Relações
 Com o processamento preferencial de determinadas informações sensoriais
(Bear et al, 2002)
 Prestar atenção – aumenta sensibilidade perceptual para a discriminação do alvo além de reduzir a interferência causada por estímulos distratores
(Pessoa et al, 2003)

Classificação
 De acordo com a maneira como é operacionalizada
 Seletiva
 Sustentada
 Alternada
 Dividida
Tipos de atenção
- Seletiva: Privilegiar determinados estímulos em detrimento de outros – mecanismo atencional básico
- Sustentada: manter a atenção em um estímulo durante um determinado tempo.
- Alternada: Alternar o foco atencional – desengajar de um estínulo e engajar em outro
- Dividida: Desempenho simultâneo de duas tarefas – um estímulo torna-se um processamento automático e o outro controlado.
Focos atencionais

 Estímulos sensoriais
 Memórias
 Pensamentos
 Recordações
 Execução de cálculos mentais
Classificação

 Com relação a origem do processo atencional

 Automática

 Voluntária ou controlada

Dalgalarrondo, 2000
Atenção automática
 Sem o controle voluntário
 Estímulos salientes sensorialmente ou relevantes biologicamente
 Súbitos
 Intensos
 Movimento
 Contrastantes com o fundo: parede X animal
 Significativos em um dado contexto: nome X festa
Atenção voluntária
 Motivações fisiológicas: dor de barriga, fome, sede
 Motivações sociais: sugestões verbais; procura na internet
Qual o momento em que os estímulos são selecionados?
 Seleção inicial: estímulos não seriam analisados completamente para serem selecionados

 Seleção tardia: estímulos recebem uma análise prévia de características e significados e então são selecionados
(Gazzaniga et al, 2000)
Teoria do filtro
 Capacidade limitada de atenção
 Sistema atencional = “filtro” que se abre para as informações a serem atendidas e se fecha para as demais
 Estímulos não atendidos rejeitados nos estágios iniciais do processamento de informações
(Broadbent, 1998)
Porém...
 Sabe-se que uma parte das informações são processadas de forma não consciente.
 Análise dos estímulos não relevantes é atenuada ou reduzida – mecanismo para reduzir a interferência que os estímulos relevantes produzem.
(Treismann, 2000)
Mecanismos atencionais
 Atuação dinâmica – seleção de estímulos pelas diferentes vias sensoriais e organização dos processos mentais
Mecanismos e subdivisões da atenção
Valor adaptativo da atenção
 Discriminação de estímulos

 Aumento e refino do processamento

 Direcionamento de recursos
Fatores que influenciam a atenção
 Contexto em que está inserido
 Características dos estímulos
 Expectativa
 Motivação
 Relevância da tarefa desempenhada
 Estado motivacional
 Experiências anteriores
(davidoff, 1983; Cortese et al, 1999)
Atenção envolve:
 Sensibilização dos órgão gerais
 Estabelecimento e manutenção do tônus cortical
 Focalização sobre determinados processos mentais e neurobiológicos
Lent, 2002
Pré-requisitos
 Mecanismo ascendente: Tipo de alerta – vigília plena
 Mantém o sistema apto a oferecer os candidatos à atenção
 Mecanismo cortical: seleciona como foco móvel sobre os estímulos – Interesse; memória
Selecionar os estímulos
 Pode ocorrer em diferentes modalidades sensoriais

 Visual: escolha de um estímulo
 Auditiva: relação estímulo X ruído

Bases neurais da atenção
 1. Necessidade de estado de alerta e vigília (tônus cortical) para a percepção dos estímulos que chegam pelos órgãos sensoriais
 Formação reticular – subsídio para o processo atencional; mediadora entre o mundo externo e as funções corticais
 Manutenção do estado de alerta

Sistema reticular
 Dois componentes principais:
 Mesencefálico: substância reticular e protuberância superior
 Estimulação produz flluxo difuso que promove a ativação cerebral
 Talâmico
 Ativação de regiões específicas do córtex

Posteriormente
Modalidade Visual da atenção
 Ocorre em três momentos:
 Desengajamento de foco (lobo parietal posterios – principalmente HD)
 Mudança de foco atencional para a localização do estímulo (colículo superior)
 Localização do alvo e engajamento (tálamo – principalmente núcleo pulvinar)


Controle executivo do processo atencional
 Detecção da relevância de um estímulo
 Inibição das interferências de outros estímulos concorrentes
 Lobo frontal: giro cingulado anterior
(Gazzaniga, 2000; Lent, 2002; Sarter et al, 2001)
Atenção seletiva
 Dependentes da modalidade sensorial a ser processada
 Estímulos visuais:
 Áreas de associação visual parietal e pré-frontais
 Estímulos auditivos:
 Córtex auditivo, parietal inferior, cingulado anterior e pré-frontal
(Kawashima et al, 1999)

Avaliação da atenção
 Ressonância magnética funcional: verificar estruturas cerebrais envolvidas nos diferentes tipos de informação sensorial.
 Medida de atenção não pode ser obtida em situação que compreenda a aquisição de uma habilidade – resposta simples.
Testes atencionais
Prejuízo na atenção
 Fatores emocionais primários
 TDAH
 Transtornos de ansiedade generalizada

Memória
Definição
 “Atividade eletrofisiológica”
 Função: Permitir o registro, manutenção e evocação dos fatos já acontecidos

Fases
 Percepção, registro e evocação
 Retenção e conservação
 Reprodução e evocação

Estruturas anátomo-funcionais
 Estruturas límbicas: hipocampo e corpos mamilares
 Consolidação dos registros
 Transferência da memória operacional para a de longo prazo
 Córtex: Registros bem consolidados (fronto-têmporo-parieto-occipitais)



Fisiologicamente
 Memória operacional: mecanismos bioqüímicos
 Memória a longo-prazo: reorganização neuronal e “brotamento” neuronal
Gordon, 2004
Processo de fixação depende
 Nível de consciência
 Estado geral do organismo (nutrição, cansaço, calma)
 Atenção global e capacidade de manutenção da atenção concentrada
 Sensopercepção preservado

Fixação
 Interesse e conteúdo emocional relacionado ao conteúdo
 Conhecimento prévio
 Capacidade de compreensão do conteúdo
 Canais senso-perceptivos envolvidos
Conservação depende:
 Repetição
 Associação com outros elementos
Esquecimento
 Fisiológico: desinteresse ou desuso
 Lesões
 Quadros demenciais
 Quadros emocionais
Esquecimento pós-lesão
 Ainda considera-se de acordo com a “lei de Ribbot” (1882)
 Elementos recentes
 Elementos complexos
 Mais estranhos e menos habituais


Memória
 Operacional
 Longo-prazo
 Explícita: semântica, episódica, auto-biográfica
 Implícita: priming, atividades motoras
Memória Operacional
 Conjunto de habilidades cognitivas que permitem a informações novas e antigas serem mantidas ativas (on-line) a fim de serem manipuladas com o objetivo de realizar determinada tarefa

 Material deve ser utilizado imediatamente
Utilizações
 Linguagem
 produção
 compreensão
 Aprendizagem
 Funções executivas
 Raciocínio
 Córtex pré-frontal
Atividades Memória Operacional
 Spam
 Visuo-espacial: leitura, imagens
 Alça fonológica: sons, palavras – auditivo
 Retentor episódico: textos curtos
Memória Implícita
 Memória automática ou reflexa cujo processamento não depende de fatores conscientes e voluntários
 Memorização de forma lenta e através de múltiplas repetições e tentativas

Utilizações
 Habilidades motoras
 Habilidades perceptivas (soluções de labirintos, quebra-cabeças)
 Aprendizado de regras (gramaticais, conjugação verbal em língua estrangeira)
 Procedimentos
Localização
 Relacionado com o sistema sensorial e/ou motor envolvido no processo de aprendizado
 Memória não declarante mais relacionada com habilidades e estratégias motoras
 Pouco prejuízo em quadros de demência
 Maior prejuízo em quadros degenerativos (doença de Huntington)
Dalgalarrondo, 2000
Atividades – Mem. Implícita
 Como você amarra seus sapatos?
 Como você abotoa uma blusa?
 Como você dirige um carro?
 Provas que envolvam regras gramaticais
Memória Explícita
 Processo de registrar e evocar de forma consciente informações relacionadas a pessoas, eventos e conhecimentos factuais
 Depende de regiões das regiões mesiais dos lobos parietais
Processos patológicos
 Síndrome de Wernicke-Korsakoff e lesões no lobo temporal que envolvam o hipocampo
 Perda da capacidade de fixar e lembrar eventos ocorridos há mais de alguns minutos incluindo eventos marcantes e traumáticos (Dalgalarrondo, 2000)

Semântica
 Aprendizado de palavras e seu significado
 Registro e retenção de conteúdos em função do significado que têm
 Conhecimentos de fatos, objetos, operações matemáticas, palavras e seus usos
Semântica
 Compartilhada socialmente, reaprendida constantemente e não tem relações temporais
 Significados como “jantar”, “São Paulo”, “férias”
 Regiões: infero-temporais, posteriores e mediais do lobo temporal esquerdo
Atividades – Mem. Explícita
 Como você faz para telefonar pra sua casa?
 Como você faz para ir para a escola?
 Como você prepara um sanduiche?
 O que significa a palavra ......?
 Quais as letras da palavra....
Episódica
 Recordação de eventos (seqüências) com significação correlata.
 Relatos de forma descritiva
 Regiões: córtex pré-frontal, estruturas mesotemporais
 Grande prejuízo na síndrome de Wernicke-Korsakoff

Autobiográfica
 Relatos de experiências pessoais relatos em forma de narrativa
 Não necessariamente envolvem relatos emocionais
 Regiões relacionadas a memória episódica com especial predominância do lobo pré-frontal (Foster, 2003).
Sensações X memórias
 Memorizamos somente:
 Lemos – 10%
 Lemos + ouvimos – 20%
 Vemos – 30%
 Vemos + ouvimos – 50%
 Ouvimos e discutimos – 70%
 Ouvimos e fazemos – 90%
Memória X Uso
 350 pessoas com idades entre 20 e 80 anos sem queixas formais de memória
 “lapsos”
 Perda de memória inicia-se aos 20 anos
 Declínio dos 70-80 anos é o mesmo do que daqueles dos 20-30 anos
Motivos
 Avalanche de informações do mundo moderno – assimilação superficial com pouca retenção
 Concentração primeira etapa para a fixação
 Stress, ansiedade e depressão – excesso de cortizol impede “atrofia” do hipocampo
 Drogas, álcool, maconha e calmantes
Cuidados
 Prestar atenção às informações que pretende registrar
 Dormir bem
 Atividades que envolvam concentração e raciocínio
 Organização e rotina diárias
 Exercícios físicos e técnicas de relaxamento – red. Stress
 Agenda
Alterações relacionadas a memória
 Hipermnésia: recordação em quantidade aumentada, porém redução dos aspectos qualitativos
 Amnésia: perda da capcidade de fixar, manter ou evocar conteúdos
 Psicogênica ou Orgânica
 Anterógrada ou Retrógrada
Alterações Qualitativas
 Memórias enxertadas: acréscimo de informações falsas a um núcleo verdadeiro – caráter fictício
 Delírios e alucinações mnêmicas
 Fabulações: elementos da imaginação do paciente ou lembranças isoladas completam lacunas da memória: encefalites, intoxicações, alcoolismo crônicas
Patologias - memória
 Criptomnésia: falseamento da memória. Lembrança aparece como novas recordações
 Lembrança obsessiva
 Agnosias, falsos reconhecimentos
 Demências: Alzheimer
 TCEs, AVCs
 Condições epilépticas
 Hipóxia e infecções no cérebro
Aprendizagem
 Bastante relacionada com a memória
 Aprender é o ato de formar novas memórias (postura da neurociência)


TDAH
TDAH
 Transtorno do desenvolvimento
 Desenvolvimento X Aprendizagem
 Desenvolvimento do quê?
 Atenção
 Controle de impulsos
 Nível de atividade
Assim...
 Como é um transtorno do desenvolvimento...
 Não depende da vontade da criança
 Não é um estado temporário
 Não é causado por indisciplina ou controle parental
Epidemiologia
 De uma forma geral
 6 a 8% das crianças (Rohde e Mattos, 2003)
 1,7 meninos para 1 menina
 Meninas subdiagnosticadas? Menos impulsivas e hiperativas
TDA/H
 Diferente de ter energia demais ou ser malcriada – patologia.
 Problemas psicológicos, educacionais, sociais e até criminais decorrentes
 Ignoram as regras sociais – transtorno para os pais e familiares.
Diagnóstico
 Não há sinais exteriores
 Relacionado a maturação e ao funcionamento neurológico
 Assim como outros transtornos não há exames médicos para a detecção (deficiência mental, autismo, transtornos de linguagem e psicomotricidade,...)
 Avaliação observacional – profissional com experiência clínica
 Testes neurocognitivos específicos
Características
 Muda de atividade com muita freqüência
 Parece não ouvir
 Sonha acordado
 Não termina as tarefas que começa
 Distrai-se com facilidade
 Não trabalha sem supervisão
Causas
 Múltiplas causas
 Alterações químicas cerebrais
 Baixa atividade elétrica/cerebral de áreas específicas (lobo frontal)
 Componente familiar (Biederman et al, 1990)
 Biederman: maior peso da genética do que de fatores ambientais
Tipos
 TDA
 TDH
 TDAH

 Desatento
 Impulsivo
 Hiperativo

terça-feira, 19 de março de 2013

Fiz com alunos ESSAS máscaras na aula de artes.Trabalhamos a arte no período Pré Colombiano,comentamos sobre as máscaras utilizadas nos rituais dos povos astecas ,maias e incas e fizemos um paralelo entre o material antigo e o material contemporâneo. Utilizando técnicas muito parecidas.Foi muito interessante. Confeccionamos com cola,bexiga e jornal. Expliquei a base e mostrei um modelo q fiz.E eles usaram a criatividade para produzir seus personagens. Foi uma aula muito agradável.Depois apresentamos as máscaras prontas na feira cultural da escola e eu ministrei uma oficina de máscaras,que foi show de bola....




















 
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