- Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas p
rimeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;
- Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível,
crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
- Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;
- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em
vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
- Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando- se de que ele entendeu;
- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;
- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar
materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da
sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
-
Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as
tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos
responsáveis que leiam as anotações;
- O aluno deve ter
reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua
auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de
bom e valioso;
- Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;
- Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
- Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato
físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também
terem a mesma atitude;
- Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
- Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e
favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH
consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais
quando no meio de grupos pequenos;
- Adapte suas expectativas
quanto à criança, levando em consideração às deficiências e inabilidades
decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção
muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa durante
todo o período da aula;
- Proporcione exercícios de
consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação
freqüente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e
sobre os outros ajuda bastante.
- Coloque limites claros e
objetivos; tenha uma atitude disciplinar equilibrada e proporcione
avaliação freqüente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver
um comportamento adequado;
- Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;
- Repare se a criança se isola durante situações recreativas
barulhentas. . Isso pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou
audição, que exigem uma intervenção adicional.
- Des envolva
métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão,
tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto,
quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons
múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente
precisará de tempo extra para completar sua tarefa.
- Não seja
mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa
da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de
fazer mais do que realmente quer fazer traz ressentimento e frustração.
- Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador
da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.
Esta lista também serve para projetar uma sala de aula para uma
criança hiperativa.
- O professor sabe sobre hiperatividade em
crianças e está disposto a reconhecer que este problema tem um impacto
significativo sobre as crianças da classe.
- O professor parece
entender a diferença entre problemas resultantes de incompetência e
problemas resultantes de desobediência.
- O professor não emprega
como primeira ação o reforço negativo ou a punição como meios para lidar
com problemas e para motivar na sala de aula.
- A sala de aula é organizada.
-Existe um conjunto claro e consistente de regras na classe. Exige-se que todos alunos aprendam as regras.
- As regras da sala de aula estão num cartaz colocado na sala para que todos vejam.
- Existe uma rotina consistente e previsível na sala de aula.- O
professor exige e segue estritamente as exigências específicas
referentes a comportamento e produtividade.- O trabalho escolar
fornecido é compatível com o nível de capacidade da criança.
-O
professor está mais interessado no processo (compreensão de um conceito)
que no produto (conclusão de 50 problemas de subtração).
- disposição da sala de aula é definida, com carteiras separadas colocadas em fileiras.
-O professor distribui pequenas recompensas sociais e materiais relevantes e frequentes.
- O professor da classe é capaz de usar um programa modificado de custo resposta.
- O professor emprega punições leves acompanhadas de instruções para
retornar ao trabalho quando a criança hiperativa interrompe o trabalho
dos outras.
- O professor ignora o devaneio ou a desatenção em
relação a lição que não perturbe as outras crianças e, então, uma
atenção diferenciada quando ela volta ao trabalho. - A menor razão aluno
para professor possível (preferencialmente, um professor para oito
alunos. -O professor está disposto a alternar atividades de alto e baixo
interesse durante todo o dia em lugar de fazer com que o aluno faça
todo o trabalho de manhã com tarefas repetitivas uma após a outra. -O
professor está disposto a oferecer supervisão adicional durante o
período de transição entre aulas, intervalos e durante outras atividades
longas como reuniões. -O professor é capaz de antecipar os problemas e
fazer planejamentos de antemão para evitar problemas; - O professor está
disposto a auxiliar a criança hiperativa a aprender, praticar e manter
aptidões organizacionais. - O professor está disposto a aceitar a
responsabilidade de verificar se a criança hiperativa aprende e usa um
sistema eficaz para manter-se em dia com o dever de casa, e conferir se
ela quando sai do prédio da escola, todos os dias, leva esse dever para
casa. -O professor aceita a responsabilidade de comunicar continuamente
com os pais. Para alunos o curso elementar, um bilhete diário e enviado
para casa. Para estudantes das últimas séries do 1º e 2º grau, usam-se
notas de progresso semanal. - O professor fornece instruções curtas
diretamente à criança hiperativa e em nível que ela possa entender. -O
professor é capaz de manter um controle eficaz sobre toda a classe, bem
como sobre a criança hiperativa. -Preferencialmente a classe é fechada
(quatro paredes) nunca em ambiente aberto. -O professor está disposto a
desenvolver um sistema no qual as instruções são repetidas e oferecidas
de várias maneiras.- O professor está disposto a oferecer pistas para
ajudar a criança hiperativa a voltar para o trabalho e a evitar que ela
fique super excitada.
-O professor está disposto a permitir movimentos na sala de aula.
-O professor prepara todos os alunos para mudanças na rotina. -O professor entende como e quando variar seu método.
-O professor é capaz de fazer um rodízio e uma alternância de estímulos
e reconhece que aquilo pode ser recompensador para um aluno, pode não
ser para outro. -Todos os estudantes aprendem um modelo lógico de
resolução de problemas para lidar com problemas na sala de aula e entre
eles mesmos (por exemplo: parar, ver, ouvir). - Um sistema de
treinamento em atenção ou auto monitoramento é usado em sala de aula.- O
professor parece capaz de encontrar algo positivo, bom e valioso em
toda criança. Este professor valoriza as crianças por aquilo que são,
não por aquilo que conseguem produzir.
Criança hiperativa
Desde pequeno já é inquieto. Em casa, corre daqui para lá o dia todo,
sem que nada o detenha, nem sequer o perigo. Tira brinquedos de seu
lugar, esparrama todos eles pelo chão e, quase sem usá-los, pega outros e
outros. Interrompe permanentemente os adultos e as outras crianças,
respondendo impulsivamente e de forma exagerada àqueles que o aborrecem.
Seus companheiros de escola o evitam, mesmo assim ele sempre termina
chamando-os para pedir ajuda nas lições que não consegue copiar a tempo.
Os sintomas acima mostram a vida de uma criança que apresenta um dos
transtornos mentais mais frequentes nas crianças em idade escolar, a
Hiperatividade, ou Transtornos de Déficit de Atenção por Hiperatividade
(TDAH), como é chamada pelos especialistas.
Ainda é comum encontrar
entre leigos, a noção de que a criança hiperativa seja apenas malcriada,
ou mal educada pelos pais. Por isso, é importante que os pais prestem
muita atenção nas atitudes e comportamentos dos filhos, seja dentro de
casa, na rua ou na escola.
A diferença entre uma criança que tenha
hiperatividade de outra mal educada é que a segunda não apresenta alguns
distúrbios como perda relativa de visão ou audição, problemas de
comunicação, estresse emocional, convulsões e distúrbios do sono, que
são mais comuns na primeira, além do mau humor constante.
O
verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e
social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar
atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são
facilmente distraídas e tendem a ser muito agarradas às pessoas,
necessitando de muita atenção.
É importante para os pais perceberem
que as crianças hiperativas entendem as regras, instruções e
expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em
obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Por
isso, não culpe o seu filho por ele ser assim, isso só será pior para
ele!
Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada
adequadamente, e evitar o tratamento inadequado de uma criança
normalmente ativa ou malcriada, é importante que seu filho receba um
diagnóstico preciso.
Esteja preparado para descrever, de forma
precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas
atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola,
peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório
por escrito.
Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a
fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se
sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar
uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se
sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.
Rafaela Rosas
Saiba mais:
http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com.br/2013/03/a-crianca-hiperativa.html
http://www.psicologosp.com/2013/10/como-lidar-com-uma-crianca-hiperativa.html
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/hiperatividade/
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/materias_295427.shtml
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiperatividade
http://psicoinfantil.net/como-identificar-uma-crianca-hiperativa/
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah/