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sexta-feira, 23 de julho de 2010

AUDIÇÃO...IMPORTANTE...SAIBA MAIS...



Retirado do:VISITE:
http://www.ines.gov.br/Paginas/prevencao.asp



Rua das Laranjeiras, 232
Laranjeiras • Rio de Janeiro • RJ
Tels.: (21) 2285-7546, 2285-7949. Fax: (21) 2285-7692.

A Audição

A audição começa a partir do 5º mês de gestação e se desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida. Qualquer problema auditivo deve ser detectado ao nascer, pois os bebês que têm perda auditiva diagnosticada cedo e iniciam o tratamento até os 6 meses de idade apresentam desenvolvimento muito próximo ao de uma criança ouvinte.

O diagnóstico após os 6 meses traz prejuízos inaceitáveis para o desenvolvimento da criança e sua relação com a família. Infelizmente, no Brasil, a idade média de diagnóstico da perda auditiva neurossensorial severa a profunda é muito tardia, em torno de 4 anos de idade (Ines, 1990).

Lembre-se de que ouvir é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem.

Se o exame não foi realizado no nascimento, faça-o agora. Procure o audiologista responsável pelo programa de Triagem Auditiva em seu hospital.

O Grupo de Apoio à Triagem Auditiva Neonatal Universal (Gatanu) visa aumentar a consciência coletiva para o problema da surdez na infância e a necessidade da detecção precoce.

O Comitê Brasileiro sobre Perdas Auditivas na Infância é formado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, Sociedade Brasileira de Otologia, Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Conselho Federal de Fonoaudiologia, Federação Nacional de Pais e Amigos dos Surdos (Fenapas), Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) e Ines.

Teste da Orelhinha


O exame é feito no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida Demora de 5 a 10 minutos, não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões Acústicas Evocadas (código 51.01.039-9 AMB).

Você Sabia?

Em cada 1.000 recém-nascidos,2 a 6 apresentam algum tipo de perda auditiva.
É uma incidência muito alta se comparada com outras doenças que têm testagem obrigatória assim que o neném nasce. Veja:
Fenilcetonúria (Teste do Pezinho) - 1 em 10.000 nascidos
Hipotireoidismo - 2,5 em 10.000 nascidos
Anemia Falciforme - 2 em 10.000 nascidos

Fatores de risco para a surdez: Bebê de 0 a 28 dias
Fatores de risco para a surdez do bebê - 0 a 28 dias


HISTÓRIA FAMILIAR - ter outros casos de surdez na família
INFECÇÃO INTRAUTERINA - provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose
ANOMALIAS CRÂNIO-FACIAIS - deformações que afetam a orelha e/ou o canal auditivo (p.ex.: duto fechado)
PESO INFERIOR A 1.500 GR AO NASCER
HIPERBILIRUBINEMIA - doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirubina. Ele precisa tomar banho de luz e fazer exosangüíneo transfusão
MEDICAÇÃO OTOTÓXICAS - uso de antibióticos do tipo aminoclicosídeos que podem afetar o ouvido interno
MENINGITE BACTERIANA - a surdez é umas das conseqüências possíveis quando o bebê tem este tipo de meningite
NOTA APGA MENOR DO QUE 4 NO PRIMEIRO MINUTO DE NASCIDO E MENOR DO QUE 6 NO QUINTO MINUTO - Todo bebê quando nasce, recebe uma nota, composta por uma avaliação que inclui muitos fatores. Agpa era o nome do médico que inventou o teste.
VETILAÇÃO MECÂNICA EM UTI NEONATAL POR MAIS DE 5 DIAS - quando o bebê teve que ficar entubado por não conseguir respirar sozinho
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down ou de Waldemburg




Crianças de 29 dias a 2 anos

OS PAIS DEVEM OBSERVAR SE HÁ ATRASO DE FALA OU DE LINGUAGEM - aos 7 meses ele já deve imitar alguns sons; com 1 ano já deve falar cerca de 10 palavras e com 2 anos o vocabulário deve estar em torno de 100 palavras
MENINGITE BACTERIANA OU VIRÓTICA - esta é a maior causa de surdez no Brasil
TRAUMA DE CABEÇA ASSOCIADA À PERDA DE CONSCIÊNCIA OU FRATURA CRANIANA MEDICAÇÃO OTOTÓXICA - uso de antibióticos do tipo aminoglicosídeos que podem afetar o ouvido interno
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down e de Waldemburg
INFECÇÃO DE OUVIDO PERSISTENTE OU RECORRENTE POR MAIS DE 3 MESES

Adulto
Fatores de risco para a surdez do adulto


USO CONTINUADO DE WALKMAN
TRABALHO EM AMBIENTE DE ALTO NÍVEL DE PRESSÃO SONORA
INFECÇÃO DE OUVIDO CONSTANTE

Fonte: JCIH - Join Committee on Infant Hearing - USA

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